Os tipos de pais que atrapalham e ajudam atletas de futebol

Fala, galera!

No texto de hoje vamos abordar um assunto bastante interessante e ao mesmo tempo importante que são os tipos de pais. Você sabe reconhecer qual tipo de pai você é?

Se não sabe, fica tranquilo, que vamos mostrar cada tipo com suas particularidades e para você saber qual é o grau de contribuição para o sucesso do seu filho e pontos a corrigir.

Pai invisível

Muitas vezes na correria do dia a dia, é aquele pai que acaba por não vivenciar e acompanhar os treinos do filho. Ele matricula o atleta na escola ou no projeto e não faz o acompanhamento desta evolução e do processo. No dia do jogo, o filho faz um gol e perde outro, e o pai se preocupa mais em pontuar onde ele errou do que enaltecer o acerto, pois não tem a noção das dificuldades e do que acontece no dia a dia dos treinos. 

Por isso, eu digo que o pai invisível é aquele que está mais preocupado com o resultado e não com o processo, pois não o vivencia junto do seu filho. Geralmente, são pais que estão mais preocupados com que a criança apenas pratique algum esporte e fortaleça seu convívio social, sem dar um apoio necessário para que ele chegue ao profissionalismo.

Pai crítico

O segundo tipo de pai é o pai crítico. Como o nome propriamente diz, é o pai que costuma questionar absolutamente tudo que acontece na rotina do seu filho atleta. 

Costumo brincar que no Brasil todo mundo tem duas profissões. Aquela que exerce no dia a dia, médico, advogado, educador físico, etc, e profissional do futebol. 

A questão do pai crítico é estar mais preocupado em apontar os erros do filho do que ajudar no desenvolvimento. Não que a crítica seja sempre algo negativo. Quando ela é construtiva, tudo bem. 

Portanto, é o pai que acompanha, que faz parte do processo, mas que desestimula bastante o filho por causa das críticas excessivas. 

Pai técnico

Esse é um dos tipos mais comuns de pais. Toda arquibancada de um jogo de escola, projeto ou até mesmo de categoria de base, você encontra um – ou até mesmo alguns. 

São aqueles pais que quando a bola começa a rolar, começam a passar instruções, gritar, cobrar e tentar fazer o papel que na verdade é do treinador. Muitas vezes essas cenas nas arquibancadas são até engraçadas, mas acredite: esse tipo de atitude é prejudicial. 

Isso porque o papel do pai não é este. O atleta precisa escutar o treinador, que é o profissional responsável por isso. E o pai precisa confiar na escola e no projeto, e principalmente no processo que é feito lá. 

E aqui vai uma dica importante: o “pai técnico” não é bem visto pelos observadores técnicos e agentes, e isso pode atrapalhar bastante o jovem atleta na busca por uma carreira no futebol. Portanto, NÃO seja um pai técnico!

Pai superprotetor

Há uma linha tênue entre ter preocupação normal de pai e mãe e você querer proteger o seu filho a qualquer preço, de toda forma.

Sabe aquele tipo de pais que não deixam seus filhos fazerem absolutamente nada por medo de se machucarem ou algo do gênero? 

Não quero dizer aqui como cada um deve criar seus filhos. Não é isso. Mas para quem almeja um objetivo dentro do esporte, o atleta precisa “criar casca” desde cedo. Isso porque a vida de um jogador de futebol não é nem um pouco fácil. Muitas vezes é preciso lidar com a distância desde cedo, quando se vai jogar em outra cidade e morar em alojamento. Outro problema comum é o risco de lesões que podem acontecer durante a prática esportiva, entre outros. 

Não quero dizer também que não é preciso ser cauteloso. Mas nenhuma espécie de exagero é benéfica. E a superproteção também, não. 

Pai alucinado

É o pai que de segunda a sexta-feira ele tem o trabalho dele e quando chega o sábado e o domingo, simplesmente se transforma. Já escutei e não foi só uma vez de pai a seguinte frase: 

— Eu faço mesmo, porque eu estou no meu direito. Eu sou pai, sou torcedor do meu filho e faço o que eu quiser. 

Mas não é bem assim que funciona!

Sempre tem alguém vendo o que vocês pais fazem!! 

Por isso, tome cuidado com esse tipo de atitude e discurso. A iniciação ao futebol é lúdica e educativa, portanto o exemplo tem que partir também dos próprios pais. Se você for um pai ou uma mãe que fica na arquibancada xingando árbitro, treinador, adversário, gritando com todo mundo, qual lição você estará dando para o seu filho e para as demais crianças? 

Pense nisso!

Pai frustrado

Quantas vezes vocês já viram um pai que tentou ser jogador de futebol e, por não ter se tornado, deposita todas as expectativas no filho? 

E muitas vezes o filho não quer tanto assim. 

O sonho de ser jogador de futebol tem que ser sempre do filho e ao pai só cabe apoiá-lo. Por isso, sempre converse com o seu filho sobre o quanto ele quer e se ele quer ser jogador profissional. Lembre que você corre o risco de se frustrar duas vezes, por você e por ele. 

Pai consciente

Esse é o tipo do pai que mais me agrada!

O pai consciente é aquele que sabe o que tem que ser feito para apoiar e auxiliar seu filho. Está do lado, orientando, aconselhando e fazendo parte deste trabalho com a sua contribuição, sendo um elo entre o atleta e a comissão técnica, sendo um bom comunicador e colaborando com o desenvolvimento. 

Seja esse tipo de pai!

Se você não se identificou com nenhum destes tipos, há muitos outros que os membros da Comunidade Trilha do Futebol já conhecem. O conteúdo completo sobre essa aula está disponível na nossa plataforma e é de extrema importância saber identificar para poder ajudar o seu filho. 

Portanto, se você ainda não é membro, te convido a vir fazer parte da melhor comunidade do Brasil, que vem ajudando tantos pais e atletas nesta caminhada rumo ao sonho de se tornar um jogador profissional de futebol. Clique no botão abaixo e venha conosco.

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